segunda-feira, 6 de junho de 2011

Um coração e duas histórias.

Duas vidas...

Duas vidas...

É mais ou menos assim a sensação que tenho. Viver duas vidas. Duas vidas. E várias vidas embutidas nessas duas vidas. 
Parece loucura, não? Pois é. Pra mim parece, na realidade vinha parecendo enquanto eu evitava pensar no assunto. Duas vidas assim? mas isso não seria falsidade? Logo eu que tenho um orgulho leonino de ser atutêntica e de personalidade forte... Pois é, mas são duas vidas e várias micro-vidas embutida nas duas vidas.
Sexta estava eu na vida 2 (vida 2 - porque obviamente surgiu depois da vida 1). Me diverti como louca, como sempre me divirto estando na vida 2 e amo, sou eu. Não completa, mas sou eu.
Hoje estava na vida 1 (a primeira que conheci) Mais diversão - e reencontros- importantes e maravilhosos reencontros. amei. Eu novamente, não completa, mas eu.
Sábado... pensei, pensei, pensei. angústia, momento em que precisava estar isolada. Mas quem sou eu afinal? Posso conviver com essas duas vidas? Falsidade? Agora chega a resposta. Completude. Simples assim. Uma vida completa a outra. Desde menina tive tendência a ter em meu círculo de amizades os mais variados tipos de pessoas. Se é que podemos classificar as pessoas em tipos. Sim, o gosto musical... eclético. E eclético mesmo. Passeio entre a patricinha pobre e hippie chic. na realidade não estou inserida em nada. 1- Devassaaaaaaaaa 2- Bonequinha de luxo. Contradições e mais contradições. Mas sou eu. Ou melhor, são minhas duas vidas. Isso me deixa ser Católica Apostólica Romana e não ter problema nenhum em conhecer a vida além Catecismo da Igreja Católica. Sou feliz. Me deixa beber, ir à festa (com fim de semana iniciando na quarta), amanhecer na rua, dormir com o namorado e não ser a ovelha negra. Me deixa ter meus dois tipos de amizades... Mas, por favor amigos... não julguem uns aos outros, vocês julgam a mim.
Me deixem nas duas vidas, com minhas várias opções de diversão. Com meus vários ombros pra chorar, com meus variados sorrisos (de coisas variadas) Respeitem meu tom não tão veemente e por favor não me rotulem entre careta e perdida (estou na transição).

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